sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Curiosidades sobre os maias

MISTÉRIO ANTIGO

O fim da civilização Maia ainda é um mistério muito debatido. Durante os séculos 8 e 9, as grandes cidades Maias foram entrando em declínio e depois foram abandonadas, deixando para trás uma arquitetura incrível e sinais da civilização. Algumas teorias acreditam que isso aconteceu devido à superpopulação, invasão de estrangeiros, revoltas da população e até problemas com as rotas usadas para trocas comerciais.
Outras teorias, entretanto, afirmam que o declínio pode ter ocorrido devido a desastres ambientais, como doenças e mudanças climáticas. Existem evidências que a população excedeu a capacidade de seu solo, acabando com o potencial da sua agricultura e caça. Atualmente, alguns estudiosos acreditam que uma seca de mais de dois séculos possa ter acabado com a civilização.


O ULTIMO ESTADO MAIA
A cidade de Tayasal foi o último reino Maia, e acabou apenas em 1697, quando padres espanhóis entraram em contato com o rei Maia e dominaram a população do local.


SAUNAS
Uma espécie de sauna era um importante elemento de purificação para os Maias. Essas “saunas” eram construídas com paredes e teto de pedras, com uma pequena abertura no topo. A água entrava por este buraco e entrava em contato com as rochas quentes, produzindo vapor para retirar impurezas do corpo, segundo a crença da civilização.



CALENDÁRIO MAIA 
Ao contrário do que é muito divulgado, os Maias não têm um calendário, e sim vários calendários – e nenhum deles afirma que o mundo vai acabar em 2012. O que ocorre é que a mitologia Maia acredita que o mundo está na sua quarta “criação”. A última criação acabou em 12.19.19.17.19, na linguagem de um de seus calendários, e esta sequência irá se repetir no dia 20 de dezembro de 2012.
Esta data será, entretanto, marcada pelo fim de um ciclo e o início de outro, para os Maias, e não o fim do mundo, como o ano novo para a civilização ocidental.

ALGUNS MAIAS AINDA VIVEM NA SUA REGIÃO ORIGINAL 
Atualmente, mais de sete milhões de Maias vivem nas suas regiões originais, e muitos ainda mantêm muito de sua cultura ancestral. Alguns estão integrados com a cultura dos países onde vivem, mas muitos ainda utilizam a linguagem Maia como idioma principal.
As maiores populações dos Maias modernos habitam os estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo, Tabasco e Chiapas. Na América Central, eles costumam ser encontrados em Belize, Guatemala e nas regiões oeste de Honduras e El Salvador.








quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Formação do território brasileiro


Os contornos do nosso país, tal como o vemos hoje em um mapa, não foram sempre os mesmos. Observe: 

Para melhor ocupar sua colônia sul-americana, o governo português resolveu dividi-la em grandes faixas de terra, que foram chamadas de capitanias.

 Nessa época, as capitanias tinham contornos bem diferentes dos iniciais e o território brasileiro já possuía um traçado próximo do atual.

Em  1821, as capitanias passaram a se chamar províncias e, em 1889, estados, nome que conservam até os dias atuais.
 
Os limites territoriais do Brasil, definidos em 1904, valem ainda hoje. A divisão dos estados, porém, sofreu mudanças.

Brasil

A descoberta do Brasil, aconteceu em 22 de abril de 1500, pela tropa comandada por Pedro Álvares Cabral, com destino às Índias, a nova terra foi explorada para extração do pau-brasil, e que deu o nome à terra. 
Várias expedições exploradoras e guarda-costas foram enviadas pelo rei de Portugal, a fim de explorar o litoral e combater piratas e corsários, principalmente franceses, para garantir a posse da terra. O sistema de feitorias, já utilizado no comércio com a África e a Ásia, foi empregado tanto para a defesa como para realizar o escambo (troca) do pau-brasil com os indígenas.
A partir de 1530, tem início a colonização efetiva, com a expedição de Martim Afonso de Sousa, cujos efeitos foram o melhor reconhecimento da terra, a introdução do cultivo da cana-de-açúcar e a criação dos primeiros engenhos, instalados na recém-fundada cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo, a economia açucareira, entretanto, vai se concentrar no Nordeste, principalmente em Pernambuco.


Aspectos culturais e turísticos
A arquitetura colonial brasileira apresenta exemplos de riqueza e originalidade, graças ao impulso inicial dado pelos jesuítas, que foram responsáveis pela construção de numerosas igrejas e produziram obras de arte que constituem boa parte da riqueza arquitetônica e artística do país.  

Na antiga zona de Minas Gerais encontram-se os melhores exemplos da arte barroca, tanto na decoração do interior dos templos religiosos, como nas esculturas de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Ouro Preto, Tiradentes, Congonhas e São João del Rei são típicas cidades coloniais mineiras. Modernamente, o maior exemplo da arquitetura brasileira é Brasília, obra de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

Países que ocupam os antigos impérios

México
Equador
Peru 
Chile 
Bolívia 
Guatemala 
Honduras 

Organização social após a chegada dos europeus

Após a chegada dos europeus duas formas de organização foram implantadas a Mita e a Encomienda. Ambas foram uma forma de trabalho compulsório indígena geralmente usada em regiões rurais, a Mita foi substituída pela Encomienda e eram os espanhóis que encorajavam os chefes a escolherem os trabalhadores. 

Povos Pré-Colombianos

Os povos pré-colombianos eram os povos que viviam na América antes da chegada de Colombo.
Esses povos eram nômades com estruturas sociais simples. A maioria era caçadores e coletores e alguns desenvolviam uma pequena agricultura. Essas civilizações apresentavam uma estrutura social e política de hierarquia, caracterizada pela existência de classes dominates que comandavam a população.

A ocupação ocorreu pelos europeus. Dentre eles o mais conhecido Cristóvão Colombo. A forma de ocupação deles foi de exploração, onde eles exploravam os povos pré-colombianos pegando matérias-prima deles.



Astecas 
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI.
A sociedade asteca era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército asteca. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.A classe mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império asteca começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas.



Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem, onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc.
O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. A religião asteca era politeísta. Adoravam diversos deuses da natureza (Deus Sol, Lua, Trovão, Chuva). A escrita asteca era representada por desenhos e símbolos.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. 




Incas
Civilização inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
O imperador asteca, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. 

A sociedade inca era hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa ( artesãos e os camponeses).
Na arquitetura, desenvolveram várias construções de enorme blocos de  pedras encaixados, como templos, casas e palácios. A cidade de Matchu Pitchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana inca. 
A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços. Plantavam e colhiam feijão, milho e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte inca destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. 
Domesticaram a lhama e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal.
A religião inca tinha como principal deus o Sol (Deus Inti ). Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Os incas criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : O quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, os incas registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. 







Maias
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e península de Yucatán (região sul do atual México), Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. 
Os maias nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos.O imperador maia era considerado um representante dos deuses na Terra.
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 

A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho e feijão. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Os maias praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Os maias ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. No artesanato também se destacaram, com: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião maia era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados a natureza. Elaboraram um   calendário que estabelece com certeza os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, os maias usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos. Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes. Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.